O Absolutismo é um regime político decorrente no final da Idade Média, sendo característica a concentração de poder e autoridade na figura do monarca (rei). Assim sendo, o exercício do poder está centralizado na mão do monarca, não existindo nenhuma Constituição ou lei escrita, partindo do pressuposto de direito divino, ou seja, o soberano seria um representante de Deus na Terra (os súditos deveriam acatar as ordens e não questioná-las).
De modo que, o Estado Absolutista surgiu mediante ao processo de desagregação do feudalismo na Baixa Idade Média, rompendo os laços de campesinato das propriedades feudais, concebendo espaço a produção, trocas de mercadorias e a proveniência do capitalismo mercantil (abalando o continente europeu com revoltas camponesas).
Consequentemente, a nobreza feudal com seu poder ameaçado, transferiu todo o poder político e militar para uma cúpula centralizada, comandada por um monarca, o que de fato, concede espaço para a origem do Estado Absolutista (XIII ao XV) reprimindo as massas camponesas e impedindo qualquer resistência, sujeitando-os as novas formas de exploração e dependência.
À vista disso, colocaram em vigor os exércitos regulares, burocracias permanentes, estimulando a formação de um mercado interno unificado, sistemas tributários e jurídicos modernos, no qual a burguesia se adaptou à nova situação, ocorrendo a transição do feudalismo para capitalismo, tendo a ascensão econômica da burguesia e do Mercantilismo. Isto posto, com a centralização do Estado Moderno, várias nações passaram a formar Estados Absolutistas, tais como: França, Inglaterra, Espanha e Portugal.
Obs: Antigo Regime - XVI ao XVIII
Referência:
LIMA, Lizânias de Souza; PEDRO, Antonio. “Das monarquias nacionais ao absolutismo”. In: História da civilização ocidental. São Paulo: FTD, 2005.
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