Pré-história sul americana
Acerca da datação do povoamento do continente americano, existem discussões sobre algo específico relacionado a este processo. No entanto, a teoria mais aceita parte do pressuposto sobre levas de seres humanos migrarem da Ásia para a América, através do Estreito de Bering e por intermédio da glaciação (acúmulo de gelo sobre a superfície da terra).
Assim sendo, o baixo nível dos mares e congelamento das águas, desencadearam um caminho terrestre natural, proporcionando a travessia. De fato, as diversas ondas migratórias caracterizaram a diversidade linguística e cultural da América.
Além disso, os seres humanos da pré-história americana compunham diferentes estágios de desenvolvimento social, cultural e econômico. Alguns integravam o Paleolítico, sendo nômades, caçadores e coletores, outros no estágio Neolítico, praticando a agricultura, sedentários e habitando aldeias, os demais introduzindo novas tecnologias e o surgimento de grandes centros urbanos, o que de fato, posteriormente consolidou na organização das sociedades pré-colombianas.
Conforme as evidências arqueológicas, o território brasileiro tem a ocupação datada em 12 mil anos. No entanto, a chegada do ser humano ao que corresponde ao território brasileiro é alvo de estudos, sendo a a teoria do Estreito de Bering a mais difundida.
Contudo, existem outras teorias que apontam uma leva migratória partindo da Europa para o sudeste dos Estados Unidos, com partida direta da Europa e uma terceira rota do pacífico e, dessa maneira, o homem teria chegado à Patagônia e à região que hoje corresponde ao Brasil.
Assim sendo, ao que refere-se aos vestígios no Brasil, na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, foi achado o fóssil Luzia (11,5 mil anos). De modo que, os arqueólogos descrevem os habitantes em três grupos: caçadores e coletores, agricultores e povos do litoral.
Sabe-se que, habitavam grande parte do território nacional (nordeste até o sul) entre 50 mil e 2,5 mil anos, vivendo em cavernas e utilizando arcos, flechas, alimentando-se de caça, pesca e frutos. Obtendo até mesmo no Nordeste a herança da arte rupestre.
Já os povos do litoral, habitavam do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul há 6 mil anos, sendo coletores e alimentando-se de frutos do mar, diferenciando-se dos povos agricultores que vivenciaram entre 3,5 mil a 1,5 mil atrás em cabanas ou casas subterrâneas, tendo o hábito do uso da cerâmica, conhecidos Rio Grande do Sul como Itararés e Nordeste e Sudeste chamados de Tupis-Guaranis.
Referências:
Pré-história brasileira e regional
Conforme as evidências arqueológicas, o território brasileiro tem a ocupação datada em 12 mil anos. No entanto, a chegada do ser humano ao que corresponde ao território brasileiro é alvo de estudos, sendo a a teoria do Estreito de Bering a mais difundida.
Contudo, existem outras teorias que apontam uma leva migratória partindo da Europa para o sudeste dos Estados Unidos, com partida direta da Europa e uma terceira rota do pacífico e, dessa maneira, o homem teria chegado à Patagônia e à região que hoje corresponde ao Brasil.
Assim sendo, ao que refere-se aos vestígios no Brasil, na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, foi achado o fóssil Luzia (11,5 mil anos). De modo que, os arqueólogos descrevem os habitantes em três grupos: caçadores e coletores, agricultores e povos do litoral.
Sabe-se que, habitavam grande parte do território nacional (nordeste até o sul) entre 50 mil e 2,5 mil anos, vivendo em cavernas e utilizando arcos, flechas, alimentando-se de caça, pesca e frutos. Obtendo até mesmo no Nordeste a herança da arte rupestre.
Já os povos do litoral, habitavam do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul há 6 mil anos, sendo coletores e alimentando-se de frutos do mar, diferenciando-se dos povos agricultores que vivenciaram entre 3,5 mil a 1,5 mil atrás em cabanas ou casas subterrâneas, tendo o hábito do uso da cerâmica, conhecidos Rio Grande do Sul como Itararés e Nordeste e Sudeste chamados de Tupis-Guaranis.
Referências:
M. Hubbe, E. Mazzuia, J.P. Atui e W. Vezzani Neves. A primeira descoberta da América. Sociedade Brasileira de Genética, Ribeirão Preto, 2003.
W. Neves (org.). “Arqueologia brasileira”. Revista da USP, nº 44, São Paulo 2000.
W. Neves (org.). “Arqueologia brasileira”. Revista da USP, nº 44, São Paulo 2000.
olá vcs tem o resumo da pré história sul americana e regional e para um trabalho de escola que preciso entregar hj
ResponderExcluirOlá! Sim, eu tenho no site.
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